sábado, 14 de maio de 2022

Quem é o quarto-zagueiro?


 


Quarto zagueiro. Sempre tive pinimba com ele. Por que “quarto”? Quem é o primeiro zagueiro? O que torna esse jogador tão importante no... Calma. Chegaremos lá. 

Durantes anos, o quarto zagueiro me intrigou. Pior, em dois esportes, ambos chamados de futebol. 

Como bom brasileiro, mal consigo lembrar de quando ouvi “quarto zagueiro” pela primeira vez, afinal, crescemos na linguagem do esporte bretão. Até quem odeia futebol sabe que ele existe. 

Como bom “estrangeiro” (você já vai entender), lembro de quando ouvi “quarto zagueiro” pela primeira vez em referência a outro futebol, jogado com as mãos, bola oval, capacetes, que tem trave em forma de Y e o gol pode valer um, três ou seis pontos. Nesse caso, já não é mais um gol, é um Touchdown. Refiro-me, claro, ao futebol americano. 

Lá estava eu numa tarde de sexta-feira num ano qualquer da década de 80 assistindo Super Vicky, o seriado da menina-robô. Ted se gaba para o filho de quando foi quarto zagueiro nos tempos de colégio. “Eu era O CARA”, ele dizia. “Você também é quarto zagueiro, filho? Que bom! Eu era. Baita responsabilidade!” Veja bem: Ted se achava o pica das galáxias porque era o quarto zagueiro do time, não porque fazia gols como um centroavante ou porque dava assistências. Não lhe parece um pouco estranho? 

Anos sucedem. Novos seriados e enlatados com personagens de altíssima popularidade jogando quase sempre na posição de quarto zagueiro, a mais glamourosa. Que futebol é esse em que zagueiro tira mais onda que atacante? Por que quarto, não terceiro? Pulguinhas, pulguinhas na orelha. Lembre-se, Padawan. Não havia internet, nem Google, nem mesmo um Super Bowl na Band. Você aceitava as dublagens ou se enfurnava na biblioteca. 


Com o tempo, fui entendendo. Primeiro, pelos cartuchos de videogame. Quarterback. Eis o termo original, nome de um jogo do Nintendinho. O “quarterback” é o quarto zagueiro deles. Beque, zagueiro… faz sentido. Não faz. Quarterback pode se chamar back, mas não é zagueiro. É tipo um meia-armador-lançador, um Gerson canhotinha de ouro, um Didi folha seca, um Tony Kroos, para os mais jovens. Na equipe, ele funciona como armador principal da escalação de ataque. Pensa e define jogadas, arremessando a bola para um companheiro ou deixando-a na mão de outro. O quarterback é o comandante-em-chefe de campo, por isso cultuado. Tudo passa por ele. Seu nome vem do ponto que ocupa em relação à bola antes dela ser posta em jogo, ficando a um quarto da distância entre ela e o atleta mais afastado, que é o fullback. Entre a bola e o fullback, está o halfback (ou running back). Entre o halfback e a bola, o quarterback. Entendeu? Não? Relaxa. O importante é que tudo não passa de um erro de tradução recorrente, cometido até hoje. Futebol americano não tem quarto zagueiro, tem defensores, que levam nomes como linebacker e cornerback. Já o quarterback, não defende, ataca. Ou o chamamos assim, em inglês, ou traduzimos para armador. Ele nem sempre é o capitão ou o astro, mas é o cérebro. Viu, tradutores? 

Voltando a nosso futebol, por que o quarto zagueiro é “quarto”? Alberto Helena Junior me deu a primeira explicação, via TV. Nos anos quarenta e cinquenta, os times jogavam predominantemente numa formação 3-2-2-3 com três defensores em linha, quatro meio campistas formando um quadrado (dois apoiadores e dois meias ofensivos) e três atacantes. Esse esquema era conhecido como WM. O defensor do centro era chamado de beque central e os dois extremos eram os laterais, direito e esquerdo.


O WM foi ficando obsoleto e em seu lugar veio o 4-2-4, ou seja, quatro defensores, dois meio campistas e quatro atacantes. A linha defensiva de três ganhou um quarto integrante, o QUARTO ZAGUEIRO. 


Hoje, convencionalmente, chamamos os dois defensores do meio de zagueiro central (lado direito) e quarto zagueiro (lado esquerdo), enquanto os defensores que ocupam as extremas permanecem sendo os laterais direito e esquerdo, contudo, se voltarmos a uma linha de três, os laterais são só zagueiros, não laterais. Entendeu? Não? Relaxa. O importante é que a denominação do quarto zagueiro vem dessa mudança na linha defensiva de três (WM) para a linha defensiva de quatro (4-2-4). O novo defensor, recém saído do meio de campo, é o quarto zagueiro. Obrigado, Helena Junior.  

Antes de partirmos, curiosidades. O personagem Al Bundy de Um Amor de Família não foi quarterback no colégio. Foi running back (ou halfback). Já o personagem Rod Tidwell, interpretado por Cuba Goodwin Jr. em Jerry McGuire, era um wide receiver, ou recebedor (meio que equivalente a um atacante). Willie Beaman (Jamie Foxx em Um Domingo Qualquer) era um quarterback, assim como Paul Crewe (Burt Reinolds e Adam Sandler nas duas versões de Golpe Baixo) e o moleque do Glee, Finn Hudson. Na vida real, temos Joe Montana, Dan Marino, Payton Manning e Giselo Bündchen (também conhecido como Tom Brady) como exemplos.

terça-feira, 3 de maio de 2022

Nem sempre famoso

  

Anteontem fez vinte e oito anos que Ayrton Senna morreu. Quem tem idade, sabe onde estava naquele dia do trabalhador quando a tragédia aconteceu, ou quando dela soube.

Prometo escrever mais sobre nosso ídolo-mor das pistas, fazer um podcast, quem sabe? Por hora, fico com um “causo” ocorrido em 2014 enquanto eu realizava um tour histórico no centro do Rio de Janeiro para dois casais. Um inglês e um americano. 

A moça do casal inglês se chamava Kate e me perguntou se Alain Prost era muito odiado no Brasil. Tinha visto o Documentário “Senna”, do diretor Asif Kapadia, e estava com a rivalidade entre o francês e o brasileiro fresquinha na memória; Prost joga o carro em Senna, que devolve a gentileza no ano seguinte. Em meio a pilhas de politicagem, um certo Balestre, presidente da FIA e também francês, mexe os pauzinhos para ajudar seu compatriota, de quem era amigo. Se você não conhece essas histórias, ou porque é jovem, ou não tem memória, ou porque caga para Formula-1, mas está curioso, procure o filme. Está tudo lá, pelo menos na perspectiva que tínhamos, favorável ao brasileiro. 

Diante da pergunta, respondi que Prost não era odiado e sim querido no Brasil. As tretas do filme eram águas passadas. Nossa rixa de pilotos tem caráter doméstico. Senna e Piquet. 

A mulher do casal americano (“mulher do casal” é ótimo) quer entrar na conversa e Kate explica: “Estamos falando sobre Senna”. A americana pergunta “quem”. A inglesa responde: “Érton Senna”, no seu sotaque. A americana repete: “Quem?”. A inglesa se revolta. “Você está me dizendo que não sabe quem é Ayrton Senna?” 

Adorei ouvir. Eu, claro, tinha plena consciência do quão Senna era desconhecido em solo americano, das chances de uma americana típica (perdoem o jargão) nunca ter ouvido o nome de nosso ídolo até aquele instante. Seu marido, tampouco. “Érton what?”

Fui delicado. Expliquei, sem risco de ofender, quem era Senna ao casal ianque e o quanto Formula-1 não fazia parte da cultura estadunidense ao casal britânico. Senna dizia que gostava dos EUA por isso. Andava onde queria sem ser importunado. Ninguém o conhecia. Claro que também devia se sentir mal num país em que não era idolatrado como em boa parte do mundo (não só no Brasil). Estava acostumado a ser um Michael Jackson do esporte. Adorava. 

Essa é a história de hoje. Prometo um áudio ou um texto maior para outro dia. Em 2020, participei de um especial do Retranca Cast sobre Ayrton Senna. Ficou muito bom. Quem quiser ouvir, é só clicar aqui. 

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Sobre críticos e militantes

 



- Já viu Medida Provisória? 

- Qual? 

- O filme, pô! "Qual?" O filme do Lázaro Ramos. Geral tá falando. 

- Ah tá! Vi não. Você viu? 

- Vi.

- E aí?

- E aí que não é isso tudo.

- Sério? 

- É, cara! Tipo... o filme levanta questões, faz vários paralelos com o racismo real, mas como filme, achei fraco. Preferi Bacurau. Toca no mesmo tema, só que Bacurau não dialoga com as massas. Medida Provisória sim.

- Entendi. Mas tem crítico elogiando o filme.

- Eu sei. Isabela Boscov gostou. Pablo Villaça ainda não falou nada. Estranho, né? 

- Por que? 

- “Por que”? Um dos críticos mais famosos do Brasil, super engajado nas causas sociais, ainda nem tuitou sobre o filme?

- Não? Bom… Talvez ele esteja mais dedicado àqueles cursos. Scorsese. Grana.

- Não acho. Acho que ele não gostou do filme e tá demorando um pouco para falar, deixando a galera assistir. Sabe que o filme é importante para a causa e ele é super militante. Não quer atrapalhar, entende? Você não acha que ele arrumaria um tempinho pelo menos para assistir e tecer um comentário no Twitter? Pode estar escrevendo uma crítica elaborada para justificar porque não gostou e porque o filme é importante. Ele é um branco engajado. Na verdade, ele nem é tão branco assim. Tem traços indígenas fortes. Parece aqueles latinos de filme.

- Somos todos latinos.

- É, mas você me entendeu.

- Eu entendi que você disse que o Pablo Villaça tem traços indígenas.

- Fortes.

- O que pode ser verdade. 

- É verdade. Mas ele nunca diz. Ele se vê como branco. Um branco responsável, engajado, cheio de culpa, mas branco. E eu acho que isso também é uma forma de racismo. Se o cara é mestiço, por que ele não se diz mestiço? 

- Sei lá. Porque a experiência dele é de uma pessoa branca. Ele se vê como branco porque é visto como branco. 

- Não interessa. Se ele é o anti-racista que diz que é, ele tem que se assumir, abrir mão do privilégio branco que tem no imaginário das pessoas e dizer "Eu não sou branco" com todas as letras. 

- Você também é mestiço. Nunca abriu mão de ser branco no imaginário das pessoas.

- Já sim.

- Não lembro. Outro dia estava falando dos avós italianos. Na festa da Raquel. Porque não fala dos avós indígenas, negros...? 

- Sempre falo da minha avó índia. 

- Sei. Então você não se vê como uma pessoa branca, certo? 

- Certo. Quer dizer… Eu me vejo como branco, mas porque é assim que as pessoas me veem. Seria hipócrita da minha parte dizer que não, fingir para as pessoas que sou uma coisa que não sou. 

- Ahan. E como é que para o Pablo é diferente?

- Ele… Ele é um militante. É diferente quando você é um militante. 

- Ahan. 

- Ahan o que? Ele é um militante. Tem que abraçar a causa de todas as formas. 

- Cara. Você já se complicou. Se o Pablo Villaça é racista por se achar branco, você também é. 

- Ele é um militante! Você tá surdo? 

- E você? Não é militante? 

- Não! Desde quando eu sou militante, rapaz? 

- Você não é anti-racista?

- Sou.

- Então é militante.

- Não. 

- Sim. 

- Não, não! Existem formas diferentes de ser anti-racista. Você pode ser anti-racista sem ficar lacrando toda hora. 

- Anti-racismo é militância. Se você não milita, não pode ser anti-racista. Pode no máximo ser um “não-racista” que quer colaborar com a causa não colaborando e no fim colabora com o problema. 

- Hahahaha! Quer dizer que agora eu sou racista?

- Não. Você é um colaborador involuntário. Eu também, mas eu sou um colaborador assumido. Se você não é um colaborador, é um militante. Se é um militante, é hipócrita.

- Teu cu.

- Quero ver se o Pablo disser que gostou do filme. Vai chamar ele de que? Hipócrita? Mentiroso? 

- Não me lembro dele mentindo numa crítica. Mas é certo que alguns críticos brancos vão ter medo de falar mal do filme, principalmente os militantes. 

- Isabela Boscov? 

- Não sei, cara. Ela não é militante. Não é só uma questão de mentir. Talvez a vontade de que o filme seja bom e o medo de ser visto como um racista enrustido influenciem na opinião.

- Ou seja, “mentirosos enrustidos”.

- Tô só falando. Ninguém quer pagar de racista, nem de colaborador. Nem você, que se diz assumido.

- Tá. E quais as chances de Isabela, Pablo e companhia serem críticos melhores que você e perceberem que o filme é foda, enquanto você não percebe porque nem crítico você é? 

- Já deu. Parei por aqui.

- Hahahahahaha! 

- Aproveita e me arruma um cigarro.

- Tá bom. 

- E você? Vai ver o filme quando?

- Sei lá.

- “Sei lá”? Não vai querer ver não?

- Sou um colaborador assumido, esqueceu? Ainda não decidi.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Oscar 2022 e o tapa que parou o planeta


Já faz mais de uma semana que Will Smith parou o mundo com uma bofetada. Guerra da Ucrânia? Mendigo? Como diria João Kleber: PARA TUDO!!! Interrompam a rotação da terra porque isso precisa ser digerido! Só faz uns três ou quatro dias que voltamos à programação normal.   

Eu era um dos bilhões ligados na cerimônia. Lá estava Chris Rock desferindo os petardos de sempre. Penélope Cruz e Javier Barden foram as primeiras vítimas. Se a atriz perdesse, o marido que não ousasse ganhar. Depois disso, Jada Pikett Smith é comparada à Demi Moore em "Até o limite da honra" pela cabeça raspada em função da alopecia que sofre e faz cair o cabelo. O maridão Will Smith riu. Virou-se para Jada, que não achou nada engraçado. Will se levanta, vai até Chris e dá um tabefe no comediante. Assim, na frente do mundo inteiro. Will retoma seu lugar e manda Chris não tocar mais no nome da esposa. Chocado, o comediante diz "Uau! Ele me deu uma porrada! Esse é o maior momento da história da TV!". Justifica-se, em seguida. Diz que a piada nem foi tão pesada e segue suas falas, num tom mais sério. O show continua como se nada tivesse ocorrido.

Na sala de estar, diante da TV, vi tudo como uma grande mentira, parte do espetáculo. Coisa típica de TV americana. Mudei de opinião, claro, mas levei um tempo para me convencer de que o Maluco no Pedaço odiou o Chris e foi às vias de fato naquela noite. Como é que ninguém agarrou o sujeito e o chutou da cerimônia? Will faz uma coisa dessas e é ovacionado minutos depois com um Oscar, debulhando-se em lágrimas na maior noite de sua vida? Armação. E vocês no zap achando que é verdade. Como são ingênuos! Em que planeta vocês vivem? Se fosse real, o mundo ia parar.

Parou. 

Levou o raiar do dia, umas poucas horas da manhã e o eixo da terra diminuiu sua velocidade, parando paulatinamente até a ficha cair. O tapa foi real. Se foi, hora da gente sair no tapa também, né? metaforicamente falando. Mídias e redes sociais e bares e academias, e talvez até uma parte do front ucraniano (brincadeirinha, tá?) já deliberava. Quem errou? O tapa? A piada? Uma galera defendeu o tapa. "Há de se impor limites no humor", dizia-se. E os memes em profusão.

Eu mesmo fui chamado a uma live dos Bardos Nerds para discutir a pendenga. 


Sobre os limites do humor, não sou dos que acham que tudo vale e pronto. Em outros tempos, comandando um programa na rádio da faculdade, vi-me diante do dilema. Uma esquete engraçada (a gente ri de coisa escrota, por isso essa discussão) envolvendo deficiência mental. Achei a ideia pesada e ela nem foi para o papel. Além disso, consigo lembrar de duas ocasiões em que um murro num comediante foi merecido, ou, no mínimo, compreensível. Vitor Fasano e Netinho batendo no reporter Vesgo do pânico. A situação do Oscar foi diferente. Chris Rock não surgiu como um penetra numa festa fechada, como Rodrigo Scarpa fazia. Aquilo era O OSCAR. Todos sabiam que Chris estaria lá, daria suas alfinetadas. Havia mil modos de respondê-las. Sinceramente, achei a piada leve, comparada com outras coisas que poderiam ser ditas ("Será que o tapete combina com a cortina?", por exemplo). Jada foi comparada a uma personagem empoderada, não com "Meu Malvado Favorito". É possível que Chris Rock sequer soubesse da alopecia, como o mesmo alegou. Diz-se também que o bofetão seria, na verdade, a ponta de um iceberg, a gota d´água numa longa história de insultos, afinal, não é de hoje que Chris sacaneia Jada. Precisamos nos colocar no lugar dela e do marido. Mesmo assim, sigo em minha opinião de que havia mil modos de se responder. Um simples gesto de desaprovação bastaria, gerando discussões póstumas sem que o casal precisasse se sujar. O que Will fez terá consequências pesadas. Está tendo. Se alguém saiu por cima, foi Chris, abrindo mão de se engalfinhar até a chegada dos seguranças (imagina o vexame), parar a transmissão ou mesmo prestar queixa. Mostrou-se um profissional de primeira, salvando o evento, ou o que podia ser salvo, visto que tudo foi ofuscado pelo bofetão (pelo menos até agora). Will pediu suas desculpas, retirou-se da academia, teve duas filmagens interrompidas ou canceladas - Bad Boys 4 e uma proposta para sua autobiografia. Internou-se numa clínica de reabilitação. Espero muito que não seja cancelado, nem perca a estatueta. Seria injusto, apesar de tudo. A maior noite de sua carreira obscurecida por um momento de descontrole. 

Ainda sobre os limites do humor: para mim a questão não é tanto sobre existirem. Uma piada de mau gosto pode ter consequências, justas ou não. O problema está em quem determina os limites e porquê. Se uma pessoa se ofende com uma piada, a piada é automaticamente proibível? Pulamos do "casca grossa a qualquer custo" para o "não podemos ofender ninguém"? O Oscar já tem sua lista negra (opa!) de comediantes. Chris Rock era sempre chamado, entre outras coisas, porque ocupava o limiar entre a chatice do que é seguro e previsível e uma espontaneidade ligeiramente arriscada com potencial de gerar burburinhos e um programa descolado. Passou do ponto? Quem passou do ponto foi Will Smith e o tempo deixa isso claro. A terra voltou a girar.   

 

Atualização: A Academia já anunciou que Will Smith ficará 10 anos sem poder ir às premiações do Oscar, embora possa continuar concorrendo às estatuetas. Aparentemente, uma pena leve, quase simbólica, mas se pensarmos de forma abrangente, fica justo, dados os (muitos) outros problemas que este episódio trarão à carreira do ator. 



Quem é o quarto-zagueiro?

  Quarto zagueiro. Sempre tive pinimba com ele. Por que “quarto”? Quem é o primeiro zagueiro? O que torna esse jogador tão importante no.....